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 Alceu e Quintás: 
 a Verdade que Emana do Real 

 

Sílvia Regina Brandão
Professora da FASM
Professora do UNIFEI
Mestre e Doutoranda em Educação – FEUSP

“Para desenvolver a inteligência não basta realizar exercícios de lógica, mediante uma ou outra técnica. É necessário ter uma idéia adequada da realidade e de suas distintas expressões, já que pensar com rigor significa fazer justiça ao real”

Alfonso López Quintás

“A Universidade deve procurar, acima de tudo, alargar os espíritos, abrir as janelas, estabelecer contatos com o mundo exterior e com outras culturas (...). Eis por que deve ela evitar toda compartimentação da inteligência que leva sempre ao endurecimento do coração.”

Alceu de Amoroso Lima

A proposta do presente artigoé evidenciar pontos de convergência e sintonia entre os pensamentos de dois importantes intelectuais, cujo trabalho marcante e inovador contribui para resgate do genuíno humanismo na sociedade de seu tempo: Alceu de Amoroso Lima (1893-1983) e Alfonso López Quintás (1928).

O primeiro atuou como pensador católico, articulista, filósofo, educador, crítico literário e importante intelectual brasileiro com presença notória durante a maior parte século do século XX. Já Quintás, filósofo e educador espanhol, membro da Real Academia de Ciencias Morales y Políticas, é catedrático de filosofia da educação na Universidade Complutense e designado pelo Ministerio de la Educación de España  para tarefa de orientação dos professores por ocasião da implantação da LOGSE (Ley Orgánica de Ordenación General del Sistema Educativo).

Estes dois autores têm como traço comum o incansável trabalho de afirmar, a partir de fundamentos antropológicos claros, quem é o homem e qual é a  importância de proporcionar-lhe uma sólida formação para enfrentar uma sociedade cada vez mais confusa e desumana. A riqueza e clareza que brotam das idéias e das indicações precisas de atuação, particularmente no campo educativo, tem grande valor neste início de século em que o mundo em crise de orientação e de ética assiste desnorteado a grandes avanços científicos e  tecnológicos.

O fundamento basilar do pensamento destes dois autores é a concepção de homem como pessoa, que sustenta as idéias propostas e o método de trabalho de ambos. O conceito de pessoa esteve sempre presente em toda tradição do pensamento ocidental; os pensadores gregos identificaram no ser do homem duas categorias ou dimensões: o corpo e a alma, o espírito e a matéria. No pensamento cristão a idéia de pessoa chega a um maior desenvolvimento e esclarecimento, como afirma Jean Lauand ao explicar o conceito de homem no pensamento de Tomás de Aquino: “Tomás resume a largos traços o conceito que tem de homem. Afirma que este é feito de espírito e de matéria, integrados na unidade do ‘eu’ pela alma. A mesma e única alma é responsável tanto pelo funcionamento fisiológico quanto pela mais espiritual contemplação da verdade.” (Lauand, 1993, p.45).

A pessoa, unidade indissolúvel entre corpo e alma, é uma totalidade completa em si mesma, com possibilidades únicas de percepção e relacionamento com o real. Como ser dotado de razão pode conhecer e se relacionar com a realidade de forma  extremamente ampla e elevada, sendo capaz de estar diante da totalidade do real. Josef Pieper, filósofo alemão contemporâneo, estudioso de Tomás de Aquino, esclarece o significado da  razão, característica distintiva da pessoa: “Nós estamos demasiado predispostos a interpretar erradamente a palavra de São Tomás de Aquino acerca da ‘razão’, essa razão ‘que se aperfeiçoa no conhecimento da verdade’. ‘Razão’ não significa para ele outra coisa senão ‘visão da realidade’, ‘receptividade do real’. E ‘verdade’ não é para ele mais do que a descoberta e a revelação da realidade, tanto da natural como da sobrenatural realidade. A ‘razão que se aperfeiçoa no conhecimento da verdade’ é portanto a capacidade de apreensão do espírito humano enquanto se orienta para a ação por meio da descoberta da realidade natural e sobrenatural.” (Pieper 1960, p. 17)

Assim , o homem, concebido aqui como pessoa, é capaz de “ver o que existe, a totalidade do que existe” e tem  cravado em sua natureza esta abertura radical à realidade e o desejo de conhecer a verdade.  Esta afirmação soa  estranha e incompreensível para o homem moderno, para quem o cânon científico se tornou o único crivo capaz de autenticar o conhecimento: a razão pode conhecer verdadeiramente apenas aquilo que pode ser comprovado, medido, controlado. Houve uma redução do conceito de razão e, consequentemente, do conceito de conhecimento, da relação entre a razão e o real: só é reconhecida a existência dos objetos ou valores que a razão pode demonstrar.

Alceu e Quintás por muitas vezes vão se contrapor a esta mentalidade racionalista cientificista:  deter-se apenas no demonstrável e mensurável, exclui o convite para busca do significado, do que está além da aparência, nega a categoria da possibilidade e limita, portanto, a possibilidade de pensamento, de conhecimento. Ressaltaremos em primeiro lugar, então, as contribuições que estes dois autores nos fornecem para resgatar uma autêntica relação homem-realidade: são indicações precisas para um relacionamento fecundo que favorece o desenvolvimento e amadurecimento humano.

Alceu A. Lima no texto O Espírito Universitário  afirma que a essência do conhecimento e, portanto, da Universidade é a abertura para a busca da verdade. “No pórtico da Universidade de Harvard está escrita uma só palavra. Mas essa palavra resume a essência do espírito universitário: Veritas. Na medida em que os homens se entendem ou se desentendem em face a este conceito fundamental, e que podemos nos aproximar ou nos afastar do verdadeiro espírito universitário. A interrogação de Pilatos, por exemplo, quid est veritas? e sua implícita negação da existência da verdade em qualquer domínio, tão freqüentemente renovada em nossos dias, depois das revoluções filosóficas kantiana e hegeliana – essa interrogação é a morte do espírito universitário e a sua substituição pelas ditaduras pedagógicas. Ao passo que o verdadeiro espírito de universidade é o da unidade na variedade e por conseguinte na liberdade racional.”(Lima, 1961, p.15). O critério para o relacionamento homem-realidade (por exemplo, para a estruturação da instituição universitária) está, então, na obediência à própria natureza do homem, ao que  lhe é próprio e característico: abertura para conhecer  toda a realidade, o empenho com a exigência humana mais profunda que é “o desejo de verdade, que está num nível mais decisivo do que os demais”. (Lauand, 1993, p. 46)

A negação desta abertura da razão para a descoberta e o compromisso com a verdade leva, segundo Alceu,  a um prejuízo intelectual e social, deixando o homem vulnerável e frágil diante do poder e do Estado. “O homem completo é a própria negação do homem como ‘medida de  todas as coisas’ de Protágoras, do homem-deus, do super-homem, que a falsa cultura do passado ou do presente julga ser a maior de suas criações. Na realidade o que esse homem antropocêntrico chega a ser é apenas a uma criatura privada de liberdade, dócil instrumento de instituições por ele próprio hipertrofiadas – o Partido ou o Estado.” (Lima, 1975, p. 17). A alternativa  ao conhecimento da totalidade do real é a idolatria ou alienação: se o homem abandona a busca pela verdade estará delegando a um outro que decida por ele o critério de suas ações, acaba deixando-se absorver por algo que lhe é superior, aliena a si mesmo, transfere a posse de si mesmo a outrem. Portanto, a possibilidade de um relacionamento verdadeiramente humano com o real depende de se considerar e respeitar a própria natureza do homem e das coisas.

O pensador espanhol identifica a inteligência como a potencialidade suprema do homem, que lhe confere a capacidade de escolher a forma de se relacionar com o meio ambiente. O homem não responde de forma unívoca e pré determinada como os vegetais ou animais: “A unidade de integração entre o homem e o real não pode ser conseguida mediante a simples justaposição que se segue à anulação de distâncias; nem é o mero produto de uma ação exercida unilateralmente pelo homem sobre a realidade. É o fruto de um encontro, encontro do homem com realidades naturais circundantes e com as entidades culturais que vão surgindo, ao longo da história, das diversas formas de encontro.”(Quintás, 1992, p. 35). A possibilidade de responder livremente aos estímulos da realidade implica um certo distanciamento em relação ao ambiente, onde se estabelece um campo de troca e intercâmbio que pode gerar enriquecimento e amadurecimento pessoal. O homem recebe os estímulos e provocações das realidades circundantes e a elas pode responder de forma criativa, gerando o que Quintás denomina de campo de jogo, onde ocorre troca e integração com o ambiente.

O conceito quintasiano de homem como um ser de encontro, está fundado nesta capacidade de interagir com a realidade de forma criativa. Encontro aqui é entendido como entrelaçamento de duas realidades que se enriquecem mutuamente, portanto não é mera justaposição ou fusão com o real. Quintás explica que o encontro não é consecutivo à formação do ser humano, mas constitutivo: sem se relacionar, o homem não existe como pessoa. O encontro não é definido pela proximidade ou vizinhança, mas pela criação de um campo de jogo, de ação comum, que favorece a comunicação e a cooperação. O homem se faz, amadurece e se aperfeiçoa quando experimenta a troca e enriquecimento mútuo: o encontro é o ambiente natural de formação do ser humano.

Assim, para haver uma autêntica relação homem-realidade é preciso respeitar e valorizar as características próprias do ser humano e aquelas das realidades que o circundam, pois só assim poderá haver um encontro criador. Segundo Quintás, a crise da cultura contemporânea nasce da separação do homem em relação ao real e chama atenção para duas atitudes onde este respeito e distância natural em relação à realidade não são preservados. A primeira atitude é a cisão, em que o homem se separa do real para dominá-lo através do conhecimento, concebendo o entendimento como forma de controle. A segunda atitude é a  fusão  em que são cultivados modos irracionais de união fusional com o real, uma entrega passiva. Nos dois casos existe a renúncia do homem à sua capacidade criativa e a fuga do risco de responder adequadamente aos apelos da realidade de forma a gerar enriquecimento mútuo.

Para enfrentar esta crise e resgatar possibilidades de interação autêntica com o real, Quintás bem como Alceu indicam a cultura como um caminho privilegiado e fecundo, e por isso será destacada aqui como o segundo aspecto de confluência entre estes dois pensadores.

Quintás reconhece na cultura a possibilidade do homem desenvolver-se plenamente, pois através dela ele é ajudado a vincular-se ao real pela  integração e não pelo domínio ou pela fusão.  “Por cultura, em sentido rigoroso, deve-se entender o conjunto de acontecimentos, relações, instituições, usos, estruturas e entidades não puramente naturais que o homem insere na natureza através do diálogo criador com o âmbito inteiro do real, ao qual pertencem as realizações culturais que vão sendo criadas com o tempo. A cultura é fundada graças ao poder de que o homem dispõe para se distanciar do real com uma espécie de distância-de-perspectiva, que lhe permite transformar a relação de imediatez em relação de presença.” (Quintás, 1992, p. 43). Assim, a cultura é expressão da própria natureza humana, constitutiva da pessoa e não apenas consecutiva ou complementar.

É exatamente por isso, que ela é atraente e envolvente: “Toda realidad cultural ostenta una condición  ‘envolvente’ en cuanto ofrece al hombre posibilidades de juego e iluminación. El conjunto de las entidades culturales se ofrece a todo hombre como una especie de atmósfera  que lo acoge, lo ilumina y lo impulsa a la creatividad en muy diversos órdenes y planos. El ser humano es co-artifice da cultura, y al mismo tempo es nutrido espiritualmente por ella. Se trata de una relación reversible que está en la base de todo fenómeno cultural auténtico y que debe conocerse com la mayor claridad en su interna articulación.” (Quintás, 1991, p. 54). Assim, a cultura dá ao homem a possibilidade de reconhecer-se como um ser aberto, relacional, dialógico e expressar-se criativamente, podendo escolher livremente encontrar o real e enriquecer-se a partir da relação de integração e unidade com ele.

Para Alceu, a cultura é fundamental para o homem; pois é capaz de dar a ele “a consciência de suas três dimensões, no sentido de si próprio, no sentido do próximo e no sentido de Deus. Sempre que o homem é privado de alguma dessas dimensões, torna-se uma criatura mutilada ou diminuída.(..) A cultura geral visa precisamente colocar o homem na sua posição natural, isto é, na sua tríplice dimensionalidade” (Alceu, 1961,p.18). A pessoa com cultura geral está em condições de enfrentar  “a tentação do antropocentrismo inumano, a que o super-humanismo convida” e posicionar-se com critérios claros diante dos problemas e desafios de sua realidade.

As ciências culturais devem ter primazia sobre  as ciências naturais e as ciências sociais, pois são elas que formam o homem em sua integridade, indicando-lhe o valor do conhecimento.  Alceu chama a atenção para “o famoso slogan, corrente no século XIX e no início do século XX (...) – saber é poder. A infiltração das Universidade européias, a começar de Berlim,  pelo espírito estritamente científico e profissional, com abandono das especulações ‘metafísicas’ como sendo fantasias nebulosas e anacrônicas preparou realmente o homem moderno para tirar da confusão entre saber e poder a sua conclusão clássica: que o poder substitui o saber ou pelo menos o subordina a si.” (Alceu, 1961, p. 28).

Neste contexto, que o homem contemporâneo herdou, torna-se urgente recuperar a escala de valores, de forma a se redescobrir que o saber tem valor por si próprio, o saber pelo saber que pode ter conseqüência o poder (e não o contrário). Assim, a cultura, a sabedoria são prioritárias na formação humana  pois a elas deve se subordinar todas as outras dimensões da vida pessoal e social: ”não se trata de separar a Cultura da economia ou da política, mas de impedir que estas se separem daquela e que o Poder, da força ou do dinheiro, escape do alto controle da inteligência, do bom-senso, da Sabedoria, enfim.” (Alceu, 1961, p.31)

Parece um paradoxo, Alceu reconhecer que as pessoas cultas não são necessariamente as pessoas estudadas ou intelectuais. É que existe uma sabedoria que não vem da erudição: “costumo dizer que a Cultura não é o que aprendemos pelo estudo ou pela experiência de vida (a isso podemos chamar de ilustração) e, sim, aquilo que esquecemos e permanece em nós como parte integrante de nossa personalidade, em forma de hábitos em nossa natureza. É nesse sentido que afirmamos não haver descontinuidade entre a ‘pobreza de espírito’ evangélica e a sabedoria que a beatitudes colocam no ápice de nossa virtudes.” (Lima, 1983, p.153). A sabedoria que é comum aos simples de espírito e aos cultos é o discernimento na ação dada por critérios impressos na natureza humana - neste sentido sabedoria inata – que devemos respeitar e expressar.

Finalmente, estes dois pensadores convergem, também, no que tange à finalidade da educação. Ambos afirmam que a educação deve se dirigir ao homem em toda as suas dimensões.

Para Alceu, a educação universitária deve inspirar-se na própria origem da Universidade na Idade Média e, segundo o próprio nome indica, deve ser “uma instituição cuja finalidade é a formação do homem completo. Essa função humanista é a própria razão de ser das Universidades e o motivo de sua importância num sistema de solução social e intelectual para a crise do mundo moderno, tendo com centro a ‘eminente dignidade da pessoa humana’ e como norma o humanismo teocêntrico.” (Lima, 1961, p.14).

Esta atenção à formação do homem completo traduz-se em uma preocupação com a unidade do ensino, que pressupõe tanto a cultura geral como a especialização. Alceu explica que não é possível adquirir a cultura geral sem se respeitar as diversas especializações. Porém, afirma que alguns problemas da educação atual nascem da postura inversa: da ênfase na especialização em detrimento da formação geral: ”Pode haver especialização verdadeira sem cultura geral. É mesmo um dos perigos da educação hodierna. O aumento dos conhecimentos – tanto na intensidade com na extensão – tem sido tão grande, desde o século passado, que o homem moderno vive sempre ameaçado por duas tentações opostas: o diletantismo e o profissionalismo. O pecado do diletante é a superficialidade. É a semicultura, vazia de sentido e apoiada no verbalismo. O pecado do profissionalismo é o encerramento no seu canto e a cegueira, em nome de uma falsa honestidade intelectual, para com as atividades e verdades vizinhas ou remotas. Nenhum desses caminhos se conciliam com o espírito universitário, que é ao mesmo tempo, geral e particular. Leva à cultura geral pela especialização e ilumina a especialização pela cultura geral.”(Lima, 1961, p. 19)

Quintás também enfatiza o caráter eminentemente formativo da educação, afirmando que é esta perspectiva a ser assumida pelo educador, que não deve se deter a uma proposta meramente informativa de ensino. Propõe aos professores do ensino fundamental e médio a formação integral do aluno: “La enseñanza tiene como meta principal la formación integral de la persona del alumno. Para lograr esta formación cabal, se debe enseñar a niños y jóvenes a pensar, razonar, convivir, tomar decisiones, ser persona, comportarse.” (Quintás, 1995, p. 7).

Quintás desenvolveu todo um programa com indicações para cada uma das áreas de ensino – línguas, matemática, ciências, artes, história, geografia, educação física – explicando como através do ensino da disciplina específica é possível desenvolver a formação global do aluno. Em qualquer uma destas disciplinas “la fecundidad formativa de un tema se descubre cuando se tiene una visión global y precisa de lo que implica el proceso del desarrollo de la personalidad humana. Es la realidad misma del alumno la que determina cuáles son los temas que deben ser destacados una vez y outra y desde diferentes perspectivas durante el período escolar” (Quintás, 1995, p. 9)

A educação é o espaço privilegiado para introduzir a pessoa em sua realidade, ajudá-la a dar-se conta de quem é, como proceder e enfrentar os desafios apresentados pelas circunstâncias concretas de sua vida. Quanto mais profunda e  abrangente for a formação do aluno mais condição terá de responder criativamente ao seu meio e se desenvolver como pessoa. “Educar es ajudar al ser humano a hacerse culto, a ajustarse a lo real. Este ajuste implica el ejercicio de la creatividad a través de experiencias diversas de juego, y de encuentro.” (Quintás, 1992, p. 98).

Os conceitos e indicações aqui destacadas são apenas uma pequena amostra da grande contribuição que significam estes dois pensamentos sólidos e coerentes que Alceu de amoroso Lima e Alfonso López Quintás nos proporcionam: referenciais teóricos que resgatam a dignidade da relação educativa, indicando possibilidades objetivas para que a personalidade humana atinja o pleno desenvolvimento de sua natureza.

Referências Bibliográficas:

LIMA, A. A._ O Espírito Universitário. Rio de Janeiro: Agir. 1961.

__________  Humanismo Pedagógico. Rio de Janeiro: Stella Ed. 1944.

__________  Tudo é Mistério. Petrópolis: Vozes. 1983.

QUINTÁS, A. L.  Estética. Petrópolis, Vozes, 1993.

______________  Los jóvenes frente uma sociedad manipuladora. Madrid: Ediciones São Pio X, 1991.

______________  Cómo lograr uma formación integral – el modo óptimo de realizar la función tutorial. Madrid, San Pablo, 1996

LAUAND, L.J.   Tomás de Aquino Hoje. Curitiba - São Paulo, PUC-PR, 1993.

_____________  Verdade e Conhecimento: Santo Tomás de Aquino, São Paulo: Martins Fontes, 1999.

PIEPER, Josef. Virtudes fundamentais. Lisboa, Asper, 1960